Reiki
O reiki é uma prática de origem tibetana, mas foi no Japão que ela foi reconhecida. Esta terapia baseia-se na crença de que o corpo humano é fonte de energia vital (o denominado Ki) e que é essa energia que permite não desenvolver doença ou, no caso de isso acontecer, de conseguir restabelecer-nos dela. A cura passa assim por restaurar as energias vitais através das mãos e tocando em pontos específicos do corpo do doente. A energia flui do corpo do profissional para o corpo do doente, permitindo assim a prevenção ou cura de doenças. Pensamentos ou sentimentos negativos impedem que essa energia flua e prejudica a terapia.
Segundo os praticantes de reiki, esta prática está aconselhada para: problemas de coração, cancro, doenças de pele, cortes e ferimentos, ossos partidos, dores de cabeça, febres, constipações ou gripes, rouquidão, queimaduras, cansaço, impotência, falta de memória, complexos de inferioridade, entre outros.
Dizem ainda que no caso de doenças graves, o reiki poderá ser utilizado como tratamento complementar, reforçando os outros tratamentos administrados ao doente, reduzindo os efeitos secundários e os sintomas de dor e encurtando o tempo de cura.
Em termos científicos, não existe qualquer prova de que o reiki possa efectivamente funcionar como terapia preventiva ou curativa. Nenhum estudo demonstrou eficácia na prática de reiki, nem há qualquer comprovação científica da existência do KI – a energia vital capaz de restituir a doença.
Como tal, quem quiser submeter-se a uma sessão de reiki poderá fazê-lo pela sensação de relaxamento que este pode proporcionar, mas nunca com a intenção de obter uma terapia capaz de curar.
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