Saiba quais alimentos podem ajudar a controlar a ansiedade
A ansiedade, quando não exagerada, é normal. Mas, infelizmente, com a correria dos dias de hoje, a grande maioria da população acaba sofrendo desse mal.
Algumas terapias complementares têm tentado auxiliar no controle dessa sensação, que quando em excesso, provoca stress profundo, o que faz muito mal ao organismo.
Uma delas, que trabalha com o reequilíbrio bioenergético, aliado a uma reorientação alimentar, melhora a qualidade de vida e ajuda muito no controle da ansiedade, a Bioenergopatia.
Os vilões da ansiedade, que devem ser evitados a todo custo, são os preferidos dos ansiosos: chocolate, café e açúcar. Muitas pessoas acreditam que o chocolate traz a sensação de bem-estar, mas, na verdade, o chocolate alivia momentaneamente a sensação de nervosismo.
O efeito é comprável a uma droga, depois que passa a sensação de "relaxamento" a ansiedade volta e com mais intensidade.
Segundo Geraldo Medeiros Jr, biólogo e terapeuta bioenergopata, alguns alimentos têm substâncias com o poder de ajudar no controle dessa sensação ruim que é a ansiedade.
“Uma dica é preferir alimentos ricos em triptofano, substância responsável pela promoção da sensação de bem-estar, principalmente no café da manhã”, afirma.
São eles: leite e iogurte desnatado, queijo branco, nozes, banana, arroz, batata, feijão, lentilha, castanhas, abacate, soja e derivados. Alguns carboidratos como pães e cereais integrais, biscoitos integrais, massas integrais, arroz integral e selvagem, legumes, frutas e mel, também são boas pedidas.
“A partir do momento que a ansiedade não consegue mais ser mantida em níveis normais, notamos sua interferência directa na saúde e na capacidade de realização, podendo afectar também a respiração, e até a vitalidade do indivíduo”, explica Geraldo Medeiros Jr.
Outras dicas podem ser seguidas por quem quer se livrar da ansiedade:
. Procure facilitar todas as condições para ter uma excelente noite de sono;
. Alimente-se correctamente no café da manhã com fontes de triptofano, substância responsável pela promoção da sensação de bem-estar;
. Faça um alongamento durante o banho matinal, para facilitar a entrada do ar nos pulmões e, consequente, a oxigenação do sangue;
. Durante o trabalho tire alguns períodos para pequenos alongamentos e pausas para relaxar;
. Não sofra por antecipação. Os acontecimentos são frutos de sua postura mental. Se não puder controlá-los, controle a sua reacção perante os fatos.
Lembre-se: mantenha a mente calma e poderá encontrar muitas possibilidades para resolver suas questões.
Fonte: www.institutomedeiros.com.br
Síndrome do pânico
Síndrome do pânico: saiba como lidar com ela
Ele ou ela entra no consultório com aparência mais saudável possível, costumam ter entre 20 e 35 anos e quase sempre trazem uma pilha de exames totalmente normais. Olham para mim como se eu fosse a sua última esperança.
Geralmente são adultos bem sucedidos. Tem uma autocrítica acima da média, e por serem muito competentes atraem, naturalmente, muita responsabilidade. Eu diria que este tipo de paciente “dá um passo maior do que a perna”. São devotos à perfeição e, portanto, como assumem muitos compromissos, não conseguem executa-los da maneira que gostariam.
Isto de maneira lenta e progressiva leva a um conflito interno. Este conflito gera ansiedade que se persistir, pode culminar com o distúrbio da ansiedade* mais conhecido do momento: “a síndrome do pânico” ou “ataque de pânico”.
*Os distúrbios da ansiedade não são considerados condições psiquiátricas e são caracterizados por componentes psicológicos (tensão, medos, apreensão e dificuldade de concentração) e somáticos (taquicardia, aumento da frequência respiratória com sensação de falta de ar, palpitação, tremores e transpiração).
Os distúrbios da ansiedade são: 1) transtorno obsessivo-compulsivo; 2) ansiedade generalizada; 3) ansiedade fóbica; 4) transtornos dissociativos. 5) transtorno do pânico (síndrome do pânico).
No ataque de pânico, os pacientes se queixam de uma crise de taquicardia, formigueiro ao redor da boca, lábios e nas extremidades (mãos), taquicardia (aumento da frequência dos batimentos cardíacos), falta de ar, transpiração intensa e fria, principalmente nas mãos, e as vezes sensação de desmaio. Junto com estas manifestações fisiológicas, o paciente se queixa de um medo intenso de morrer.
Apesar de curta e imprevisível, a crise pode ser desencadeada por lugares muito cheios (shopping, cinema, trânsito etc), caracterizando a agorafobia (medo de lugares repletos de pessoas). Em trinta por cento dos casos, o ataque de pânico acontece no meio da noite.
Todos os pacientes sentem uma ansiedade antecipatória da crise, gerando insegurança que os limita para actividades rotineiras. Estes pacientes frequentemente acabam em um serviço de emergência queixando-se de ataque cardíaco ou queda de açúcar.
No meu entender, o ataque de pânico nada mais é do que uma resposta de adrenalina (adrenérgica) a um inimigo virtual e portanto, totalmente inadequada. A resposta adrenérgica é muito conhecida no mundo animal. Ela é um mecanismo de defesa primitivo, que prepara o animal para escapar do predador ou caçar a presa.
A adrenalina promove algumas alterações como:
1) Transporta o sangue superficial da pele para o músculo fazendo com que o músculo fique mais irrigado e forte. Daí a palidez e o formigueiro nas extremidades e face (menos irrigação sanguínea nesta área).
2) dilata a pupila para melhorar a acuidade visual;
3) aumenta a intensidade e os batimentos cardíacos para melhorar a oxigenação dos tecidos.
4) eleva a pressão arterial para, também, melhor irrigar as células.
Ora, o que temos que entender é que diante das pressões do mundo moderno, somos cobrados intensamente (principalmente por nós mesmos) e nos agredimos tanto que o nosso organismo libera a resposta de defesa pré-programada mais primitiva: adrenalina no sangue. O paciente então apresenta todas as manifestações somáticas, não entende o que está acontecendo, acha que vai morrer e entra em pânico.
Como lidar com isso?
Primeiramente devemos pesquisar se o paciente esta dormindo bem, pois estes ataques estão fortemente associados a noites mal dormidas. Sendo este o factor de “stress” e ansiedade. Uma vez descartado o distúrbio do sono, devemos optar por medicamentos e psicoterapia com o intuito de detectarmos e tratarmos o foco de ansiedade. Estes medicamentos controlam rapidamente e facilmente a maioria dos casos.
Na crise aguda os benzodiazepínicos são os preferidos (popular calmante). Para manutenção do tratamento, dá-se preferência aos anti-depressivos, não porque o paciente está deprimido, mas sim porque estes medicamentos funcionam bem e não causam dependência. Este tratamento dura de 1 a 2 anos. O acompanhamento com um profissional especializado (psicólogo ou psiquiatra) é bom e sempre recomendável.
Na realidade temos de consciencializar o paciente a não se envolver tanto, a apertar o “botão dane-se”, a procurar mudar de hábitos, ter mais válvulas de escape. A válvula de escape que mais recomendo é o desporto quando possível.
A leitura de assuntos agradáveis e diferentes do assunto de trabalho sempre ajuda. A introspecção diária é importantíssima para localizar o foco da ansiedade. Uma vez localizado, devemos enfrentar o problema de frente e escolhermos a melhor solução, sem culpa.
Dicas para prevenir síndrome do pânico
1) Durma bem, se tiver dificuldade procure um profissional para pesquisar o motivo;
2) evite comer durante o trabalho, pare e faça as refeições com calma;
3) coma uma fruta entre as refeições;
4) faça uma actividade física pelo menos 60 minutos, pelo menos, três vezes por semana (comece devagar); 5) faça o que estiver a seu alcance, para aquilo que estiver fora do seu alcance, aperte o “dane-se” e seja feliz.
6) faça mais vezes o que gosta;
7) seja menos rigoroso consigo mesmo.
Fonte: www.clinicalcare.com.br
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