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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

No Copenhagen, ao Cais do Sodré, o Boom Boom Club

Bem-vindos ao cabaré ié-ié


No Copenhagen, ao Cais do Sodré, o Boom Boom Club: rock para dançar. Gonçalo F. Santos fotografou e João Macdonald explica tudo.

Boom Boom Club! Dancem a sério! Ska, soul e rock’n’roll: tudo e mais ainda, gentilmente organizado para a cidade pelo El Kabong DJ Collectiv – Cláudio Miranda e David Polido. Desde há duas semanas no bar Copenhagen, no Cais do Sodré. Para dançar não é preciso electrónicas.
O revivalismo do rock no estado mais puro começou há algum tempo nas noites lisboetas. David e Cláudio sabem disto muito bem – “Malta mais nova do que eu procura o mesmo; não há dúvida que o interesse está a crescer”, diz o primeiro . Eles acabam de inaugurar as festas ideais sob este epíteto em mais um capítulo da revolução contínua no Sodré noctívago. O Copenhagen (cuja gerência é a mesma do Europa) é um lugar natural para o Boom Boom Club. Quando, nos anos 80, esta zona de Lisboa começou a ser tomada por alguns dos renovadores da noite de então – desse tempo data a reconversão do Tokyo, do Jamaica e do extinto Shangri-La em discotecas “normais” graças a nomes como Vítor Fernandes, Luís Carlos Amaro, Carlos Ramadinha, Orlando Leite e o próprio David –, os sons eleéctricos já dominavam as pistas, por oposição a um florescente Bairro Alto mais electrónico. A fidelidade histórica mantém-se. Agora, com outra pinta.

O Boom Boom Club faz festas às sextas e sábados e convida vários DJs ou outros colectivos. O mais icónico do momento é sem dúvida o Club Rouge. É a outra pinta de que falamos. Os próprios explicam: “Somos o resultado da fusão dos DJs Lady Bambi e A Boy Named Sue, ambos aficionados pelas antigas culturas juvenis e suas cenas musicais. Junto com o tremendamente bem vestido José M, um entusiasta da cultura mod, os três oferecem algo de único à noite de Lisboa. Mais ainda, esperem o inesperado com a go-go girl Annie, cujos movimentos burlescos estão no centro do palco. O espectro musical vai do rock inicial ao Vegas grind, pop francesa dos anos 60, jazz moderno, boogaloo e R&B”. Eis o tom de de metade das festas do Boom Boom (os Rouge actuam a 29 de Agosto e a 26 de Setembro). Siga o rock, portanto, e com uma ressalva: é fundamental aparecer nas festas à meia-noite. É quando tudo aquece. Esta semana a noite de sexta pertence a Ela é uma Máquina (Susana Guarda) e a de sábado aos Kabong.

Boom Boom Club. Bar Copenhagen. Rua de São Paulo, 8 e 10. Sex. e sáb. das 00.00 às 04.00.

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