As emoções são muito difíceis de avaliar, porque não se prestam a testes. O cérebro emocional, ou sistema límbico, foi o segundo golpe de génio da natureza no grande desígnio do sistema neural, ao acrescentar as emoções ao nosso bolho raquidiano orientado para a sobrevivência. Foi um salto quântico na capacidade humana de distinguir entre o agradável e o perigoso ou desagradável. Curiosamente, o cérebro emocional é, em si mesmo, inconsciente, embora influencie as nossas vidas muito mais do que o mais recentemente desenvolvido córtex, a parte racional do nosso cérebro. Há muitas mais ligações neurais a entrar no córtex vindas do cérebro emocional do que vice-versa, o que significa que, quando surge uma crise, os sentimentos tendem a sobrepor-se à parte do cérebro que pensa.
As mensagens do centro emocional não trocadas e seguidas pelo corpo muito antes de termos consciência de ter ocorrido alguma mudança dentro de nós. Aqui vou deixar-vos um pouco sobre tipos emocionais, que esboça alguns dos dilemas que enfrentamos devido a isso.
Além de mais não sei se um dia não tiro um curso de medicina e se tirar acreditem que esta parte do cérebro ou neurologia é das que mais me apaixona e que me mais motiva a saber como ler o cérebro do ser humano que sempre foi o meu forte, estes anos todos, e que adoro.
Mas acreditem que se estudar medicina será daqui a alguns anos, porque a minha mente tem que estar sempre a descobrir coisas novas e tudo que é ligado ao ser humano a mim fascina-me.
Entra no Quadro escuro?
Através desta secção recordamos duas das principais características do cérebro emocional. Primeiro, que é em grande parte inconsciente do que faz, e segundo, que estamos à mercê das substâncias químicas e neurotransmissoras que correm pelo nosso sistema sem o nosso consentimento consciente.
Pode ser cada vez mais difícil, no mundo moderno, em que a aparência de compostura é um galardão, aproximarmo-nos realmente da nossa natureza emocional. No melhor dos casos, notamos provavelmente um abismo que é preciso ultrapassar, no pior, o nosso subconsciente é um quarto escuro a fervilhar de sentimentos que pura e simplesmente não quereremos enfrentar. Muitos terapeutas afirmam que a principal razão para a aparente incapacidade de lidar com questões emocionais reside no facto de não nos atrevermos a entrar no quarto escuro sem estar no comando. Mas afinal, podemos bem perguntar, no que diz respeito ás emoções, estamos alguma vez no comando?
Analisemos o apaixonamo-nos. Será uma coisa que podemos fazer deliberadamente, como fazer amor? As emoções poderosas são espontâneas, não podem ser feitas e, quando se tenta, são imediatamente detectadas como falsas.
Felicidade, alegria e compaixão NÃO PODEM SER FABRICADAS. ACONTECEM SEM O NOSSO CONSENTIMENTO. Temos de nos limitar a deixar-nos levar pelas emoções. Mas a mente moderna está decidida a fazer coisas - Está programada para tomar conta, desde o treino higiénico em criança até ao controlo das emoções, a fim de se adaptar às normas e convicções da sociedade.
Paradoxalmente, toda a economia de mercado assenta no desejo de possuir, embora pareçamos todos aterrados com a ideia de sermos possuídos. É este o dilema de qualquer vida na qual a necessidade de controlar se torne crónica. Qualquer coisa que fique fora do nosso controlo torna-nos ansiosos e apreensivos. Isso faz-nos dar mais ênfase à cabeça, onde pelo menos há a aparência de estar no comando das acções. Se suspeitarmos que podemos perder-nos, ficar inconsciente ou deixarmos de ser quem julgamos que somos, temos todas as hipóteses de já não estarmos abertos e vulneráveis a uma vida plena de emoções.
Ao completar as últimas vinte avaliações deve ter percebido que toda a gente desenvolve estratégias para lidar com as emoções – através da intuição, dos sentimentos naturais, dos sentidos, do pensamento ou duma mistura especial de tudo isso. Que descobriu o leitor até agora sobre a sua forma de aceitar ou negar os seus sentimentos?
Avaliação:
1. Ir atrás das emoções?
2. Achar que tem de controlar algumas emoções?
3. Conceder às emoções um papel importante na sua vida?
4. Considerara perigoso perder o controlo?
5. Achar que é capaz de se perder se vier a apaixonar-se?
6. Achar que discutir emoções é muitas vezes apenas auto-indulgência?
7. Sentir que quase é capaz de formar um só com o ser amado?
8. Precisar de manter certa independência numa relação?
9. Considerar importante compreender e expressar sempre as suas emoções?
10. Sentir que deixar-se subjugar por emoções inconscientes é o caminho certo para a loucura?
11. Sentir que deve confiar nas emoções que lhe surgem naturalmente?
12. Não ver qualquer coisa de estranho no termo “ fazer “ amor?
Chave:
Se respondeu “Sim” a 4 ou mais das perguntas ímpares isso sugere que está aberto ás suas emoções e é geralmente confiante.
Se respondeu “ Sim” a 4 ou mais perguntas Pares, provavelmente mantém os seus sentimentos a alguma distância.
Nenhuma dessas características está certa ou errada; indica simplesmente a sua estratégia. Só quando uma atitude se toma obsessivamente rígida e inflexível é que o alarme deve começar a tocar.
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