
Morreu Francisco Ribeiro, fundador dos Madredeus
O violoncelista Francisco Ribeiro, fundador dos Madredeus, morreu na terça-feira, aos 45 anos, em sua casa, em Lisboa, vítima de cancro, informou a irmã do músico, Cristina Ribeiro
O corpo do compositor vai estar hoje, a partir das 16:30, em câmara ardente, na Igreja de Fátima, em Lisboa, de onde seguirá, na quinta feira, para o Cemitério dos Olivais, onde será cremado.
Já depois de ter saído do agrupamento Madredeus, do qual foi um dos fundadores, Francisco Ribeiro editou, em 2009, o álbum A Junção do Bem, no âmbito do projecto Desiderata.
A doença levou-o a cancelar um espectáculo agendado para Julho deste ano, na Casa da Música, no Porto, onde o álbum foi gravado, contou à Lusa Cristina Ribeiro, acrescentando que o irmão deixa muitos inéditos.
Compositor, letrista, vocalista e produtor, Francisco Ribeiro realizou mais de 500 concertos no mundo, sendo co-autor da banda sonora do filme Lisbon Story, de Wim Wenders.
Foi membro da Stroud Symphony Orchestra e da Gloucester Symphony Orchestra, em 2002/03, tendo estudado violoncelo com o professor Henrique Fernandes e com Ruth Zagni.
Lusa / SOL
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(COM VÍDEO) O violoncelista Francisco Ribeiro, ex-Madredeus, que morreu na terça-feira, adorava cantar e assumia a voz como o seu segundo melhor instrumento.
"Adoro cantar, a voz é o meu segundo melhor instrumento e já tinha feito algumas vocalizações com os Madredeus", recordou Francisco Ribeiro, em declarações à agência Lusa em Junho de 2009, a propósito da gravação do álbum "A Junção do Bem", no âmbito do novo projecto musical Desiderata, que dirigia e em que assumia a interpretação vocal de alguns temas.
O músico morreu na terça-feira, aos 45 anos, vítima de cancro, informou a sua irmã, Cristina Ribeiro.
O compositor saiu em 1997 do agrupamento Madredeus, do qual foi um dos seus fundadores, tendo colaborado posteriormente no projecto Os Poetas e participado em parcerias dispersas.
Com o virar do século, Francisco Ribeiro rumou ao Reino Unido, onde se licenciou em composição, aperfeiçoou estudos em violoncelo e integrou a Stroud Symphony Orchestra e a Gloucester Symphony Orchestra.
O regresso a Portugal deu-se em 2006.
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