Viagens
A Páscoa é aqui
António Sarmento
02/04/10 00:05
Os moais são uma das principais atracções da Ilha da Páscoa.
A Ilha da Páscoa é um dos locais mais isolados do planeta. Mas as 887 estátuas de pedra, a simpatia do povo Rapa Nui e a paisagem vulcânica cativam os turistas de todo o mundo.
O povo Rapa Nui (nome dado aos habitantes da ilha da Páscoa) vive numa das regiões mais isoladas do planeta: mesmo assim construíram as famosas estátuas (também conhecidas por Moais), inspiraram realizadores de cinema e até já têm uma selecção nacional de futebol constituída por artesãos, dançarinos e pescadores. Se nos dois primeiros aspectos foram bem sucedidos - as estátuas levam todos os anos à ilha milhares de turistas e o filme Rapa Nui foi um êxito de bilheteira. Já no futebol as coisas não correm tão bem. O ano passado, disputaram o primeiro e único jogo oficial até ao momento. Perderam por 4-0 frente ao Colo-Colo, um clube chileno.
Apesar da derrota, os espectadores Rapa Nui fartaram-se de bater palmas à equipa. Fizeram bem. Mesmo jogando mal futebol, a ilha tem muitos motivos de orgulho. Continua a ser um dos locais mais exclusivos do planeta com uma paisagem que mistura crateras vulcânicas, formações de lava, praia, água azul brilhante e vestígios arqueológicos. Descoberta num domingo de Páscoa de 1722, pela tripulação do navio De Afrikaanske, o comandante holandês Jacob Roggeveen não teve dificuldade em baptizá-la. O explorador escreveu no diário de bordo que aquele pedaço de terra - situado a 3.700 quilómetros a Oeste do Chile -, perdido no mapa passaria a chamar-se Ilha da Páscoa e que os nativos eram amistosos. Como não podia deixar de ser, referiu-se também às esculturas de pedra encontradas pelas encostas de toda a ilha.
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