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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Os benefícios do ômega 3

Os benefícios do ômega 3


.Descubra os benefícios do ômega 3 e quais as melhores alimentos fontes deste ácido graxo essencial.
O omega 3 é um tipo de gordura, conhecido como ácido graxo essencial pois é muito importante para uma boa saúde.
O corpo humano não é capaz de produzir omega 3, tendo que obtê-lo da alimentação.

Um grande número de pesquisas vem demonstrando os benefícios do omega 3 para o coração e todo sistema circulatório.

Os benefícios do omega 3 incluem:
•Atividade antiinflamatória;
•Atividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíneos);
•Redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos e
•Redução da pressão arterial.

Os benefícios do omega 3 estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo:
•Diabetes;
•Acidente vascular cerebral (derrame);
•Artrite reumatóide;
•Asma;
•Síndromes inflamatórias intestinais (colites);
•Alguns tipos de câncer;
•Declínio mental.
Alguns estudos também indicam que o Omega 3 traz benefícios para o humor, o aprendizado e para o sistema imunológico.

Os melhores alimentos ricos em ômega 3
As melhores fontes de omega 3 são os peixes, algumas espécies possuem maior quantidade.

Peixes ricos em omega 3
Cavala
Arenque
Sardinha
Salmão
Atum
Bacalhau

Outras importantes fontes de omega 3:
•Semente de linhaça
•Castanhas e nozes
•Óleos vegetais (azeite, óleo de soja, canola)
•Vegetais de folhas verdes escuro.

Quanto consumir?
Recomenda-se a ingestão de pelo menos 2 porções de peixe por semana, mas se for possível incluir outras fontes de omega 3 maiores serão os benefícios.

O que evitar?
Os peixes devem ser assados, cozidos ou grelhados. Não se deve fritá-los, pois este processo destrói o omega 3.

Alguns peixes são pobres em omega 3, dentre eles a tilápia, que contém quantidades de Omega 6 semelhantes à carne vermelha.

Apesar de os benefícios do ômega 3 serem comprovados cientificamente, seu consumo numa dosagem muito além daquela encontrada nos peixes preocupa os pesquisadores, pois ainda não se sabe que efeitos essas altas doses podem ter no organismo a longo prazo. Atualmente ele é largamente comercializado nas farmácias na sua forma concentrada em cápsulas, algo que ainda não foi avaliado pela ciência.







Ómega 3: alimentos ricos mas muito mais caros
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Leite, ovos, óleos e margarinas, pão, bolachas e tostas, fiambre, néctares e peixe. Há cada vez mais alimentos que ostentam ser enriquecidos ou fonte de ómega 3, ácidos gordos essenciais com vários efeitos benéficos para a saúde. A maioria vale a pena. Contudo, as marcas fazem pagar bem este enriquecimento. Eis a principal conclusão do teste publicado na revista TESTE SAÚDE de Abril.


A maioria dos consumidores preocupados com a “linha” procuram banir totalmente as gorduras. Contudo, também são necessárias, alerta aquela revista da DECO PROTESTE: fornecem ácidos gordos essenciais para o bom funcionamento do organismo, nomeadamente os chamados ómega 3. Como o organismo não os sintetiza, só há duas formas de suprirmos as nossas necessidades: através da ingestão de alimentos naturalmente ricos ou enriquecidos em ómega 3.

“Uma alimentação variada e equilibrada, incluindo peixe, pelo menos duas vezes por semana, legumes de folha verde diariamente e, para petiscar, umas nozes ou amendoins, conseguirá suprir as necessidades do organismo em ómega 3”, revela esta revista dedicada a assuntos de saúde. Assim, os alimentos enriquecidos podem ser úteis se não seguir uma alimentação saudável que inclua peixe e legumes de folha verde, como espinafres ou couve, ou em situações que requerem uma maior quantidade destes ácidos gordos essenciais (gravidez, amamentação, crianças em crescimento).

As análises revelam que a maioria dos alimentos que mencionam ómega 3 nos rótulos, como o leite, o pão, os ovos, os peixes, os óleos e as margarinas, são boas fontes de ómega 3. “São produtos vantajosos face às versões clássicas, pois o seu consumo permite aumentar consideravelmente a quantidade de ómega 3, sem ser necessário ingerir grandes doses destes alimentos”. As bolachas e o fiambre analisados também apresentam um significativo enriquecimento face à versão comparativa.

As tostas e os néctares analisados não compensam, pois pouco contribuem para suprir as nossas necessidades em ómega 3.

“O reverso da medalha é o preço. Algumas marcas fazem pagar bem este enriquecimento: chegam a custar o dobro, como é o caso dos óleos, do leite, das tostas e dos ovos”, adverte esta revista de defesa do consumidor.

Os peixes são fontes naturais de ómega 3. Ou seja, têm já estes ácidos gordos na sua composição, realça esta revista que analisou salmão e pescada congelada, sardinha e atum em conserva. Dos peixes testados, destaca-se a sardinha e o salmão. Comer meia lata de sardinhas ou uma pequena posta de salmão fornece a quantidade necessária de ómega 3. No caso do peixe, o facto de uma marca destacar, no rótulo, que o alimento é rico ou fonte de ómega 3 não deve influenciar o consumidor a escolhê-la em detrimento de outra. Dentro dos alimentos naturalmente ricos, o conselho é escolher o mais barato, pois as análises não revelaram diferenças a este nível.

A TESTE SAÚDE lamenta a ausência de lei que especifique a dose necessária para os fabricantes poderem incluir alegações “enriquecido, rico” ou “fonte natural de ómega 3” nos rótulos. Esta associação de defesa dos consumidores faz um apelo ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimeto Rural e das Pescas neste sentido. “Até lá, cada fabricante é livre de alegar o que lhe apetecer, ficando o consumidor à mercê da sua boa fé”, uma situação que a DECO considera inadmissível.



ESSENCIAIS PARA O ORGANISMO

•Após observar que os esquimós da Groenlândia e os habitantes da Ilha de Creta praticamente não apresentavam doenças cardiovasculares, associou-se este facto ao tipo de alimentação. Ambos são grandes consumidores de alimentos ricos em ómega 3

. Os primeiro ingerem grandes quantidades de peixe gordo; a alimentação dos segundos assenta essencialmente em peixe gordo, caracóis e legumes de folha verde, todos ricos em ómega 3.
•Os ómega 3 reduzem os níveis de gordura no sangue (nomeadamente dos triglicéridos). Previnem a formação de placas de aterosclerose responsáveis pelo entupimento progressivo das artérias e asseguram uma maior elasticidade das paredes das veias. Alguns produtos referem que os ómega 3 agem ao nível do colesterol, mas esta acção nunca foi validada de um modo consensual.

•Os ómega 3 são essenciais para o desenvolvimento e bom funcionamento do cérebro, dos nervos, da retina e do todos os órgãos sensoriais, pelo que se aconselha as grávidas, as mães que amamentam e as crianças a ter uma alimentação rica em ómega 3.

Estes ácidos gordos também desempenham um papel importante na memória, concentração e faculdades de aprendizagem.
•Embora os ómega 3 não interfiram nos níveis de açúcar no sangue, o seu consumo pode ser muito útil em diabéticos, por reduzir o nível de triglicéridos.

| TESTE SAÚDE n.º 60 - Abril/Maio de 2006 - páginas 9 a 13 |

29.03.2006






Ômega 3 pode ser forte aliado no combate à epilepsia

Da Agência Fapesp
Estudos têm apontado efeitos benéficos do ômega 3 na prevenção de doenças como Alzheimer e depressão. Agora, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e de outras instituições indica que o ômega 3 também pode ser um forte aliado no combate à epilepsia.



Com testes experimentais feitos em ratos, os pesquisadores verificaram que esse tipo de ácido graxo é capaz de minimizar a morte de neurônios durante crises epilépticas, além de ajudar na regeneração do tecido cerebral.


O estudo, publicado na revista Epilepsy & Behavior, demonstrou que o ômega 3 aumenta a produção de proteínas que “capturam” a entrada do cálcio no neurônio e, por conta disso, ajuda a diminuir a morte das células cerebrais
.



Na pesquisa, um grupo de dez ratos recebeu 85 miligramas de ômega 3 por quilo de peso durante 60 dias, enquanto foi administrada uma substância inócua a um número igual de animais, que serviu de grupo controle.



Os pesquisadores verificaram que os ratos que receberam ômega 3 apresentaram significativa preservação do tecido cerebral após a simulação de crises epilépticas, em relação aos demais.



Também foi observado que o ômega 3 desempenhou importante papel anti-iflamatório, uma vez que o tecido cerebral dos animais com epilepsia apresentava anteriormente um processo inflamatório crônico.


“Temos resultados que mostram que o ômega 3 é neuroprotetor e desempenha atividade ‘antiepilética’”, disse o coordenador da pesquisa, Fulvio Alexandre Scorza, professor adjunto do Departamento de Neurologia/Neurocirurgia da Unifesp e chefe da disciplina de Neurologia Experimental, à Agência Fapesp.



“Essa pesquisa foi muito importante por ter sido a primeira a mostrar uma ação cerebral do ômega 3 relacionada à epilepsia”, disse. Os outros autores do artigo são Roberta Cysneiros (Universidade Presbiteriana Mackenzie), Vera Terra e Hélio Machado (Universidade de São Paulo, USP), Ricardo Arida, Marly de Albuquerque, Carla Scorza e Esper Cavalheiro (Unifesp).



Scorza conta que, apesar de haver apenas outros seis grupos no mundo que estudam a morte súbita nas epilepsias, esse não é um evento raro. “As chances de os pacientes com muitas crises morrerem subitamente é de três a quatro vezes maior do que em indivíduos que não têm epilepsia”, disse.


Os principais fatores de risco nesse caso são crises contínuas, início precoce da epilepsia, pacientes que estão tomando muitos medicamentos para controle das crises e idade (de 27 a 39 anos).


“Como o principal tratamento é o medicamento, nossa proposta é o uso de ômega 3 por meio da alimentação”, afirmou. O pesquisador da Unifesp adverte, no entanto, que as pessoas com epilepsia não podem abdicar de seus remédios. “O ômega 3 é só mais uma forma de minimizar as crises da doença”, salientou.


A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico que atinge cerca de 1% da população em geral. Causas comuns são traumas durante o parto e tumores no sistema nervoso central.



No Brasil, a principal causa é o parasitismo, principalmente a neurocisticercose provocada pela ingestão de água e alimentos contaminados. “Tem-se a ideia errônea de que esse parasita vem da carne de porco. É fato que se o animal estiver contaminado pode passar para as pessoas. No entanto, o principal foco de contaminação da larva (Cysticercus cellulosae) está na verdura e na água contaminada”, explicou Scorza.



O cientista ressalta que a epilepsia é uma doença neurológica, e não psiquiátrica. “Essa observação é importante porque elimina o preconceito em torno daqueles que têm o problema. A saliva não transmite doença e não é infecciosa. Outro mito é que não precisa puxar língua. Sempre ensinamos isso para a população”, disse.



O estudo atualmente prossegue em uma abordagem clínica com humanos, em parceria com pesquisadores da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, em que estão sendo analisadas crianças com epilepsias refratárias.



Outro projeto de pesquisa, segundo ele, pretende avaliar a convulsão febril cerebral durante a infância para avaliar se o ômega 3 pode reverter o quadro. “Em geral, algumas crianças que têm crises convulsivas na infância quando chegam à adolescência desenvolvem as primeiras manifestações epilépticas”, disse.



Peixes na dieta

Os ácidos graxos ômega 3 são gorduras essenciais para o funcionamento do organismo e podem ser encontrados em alimentos, principalmente peixes e na linhaça. “O ômega 3 não tem efeito colateral, mas, como suas cápsulas são caras, a recomendação é a ingestão semanal de peixe”, disse Scorza.



Segundo ele, três porções de peixe por semana é o recomendado. Salmão, atum, anchova e sardinha são as espécies mais indicadas. Mas, segundo o pesquisador, é preciso ter algumas precauções, uma vez que alguns peixes são ricos em ômega 3, mas também possuem quantidades consideráveis de mercúrio.



“Isso é ruim principalmente para crianças e mulheres gestantes, porque o mercúrio é neurotóxico. Apesar de ter muito ômega 3, o atum é rico em mercúrio. Para a população em geral, o mais viável economicamente, e mais indicado, é a sardinha”, disse.



Caso o peixe seja predador de espécies menores, poderá ter mais mercúrio. Outro aspecto é que existem espécies que têm pouco ômega 3, mas muito ômega 6, como a tilápia. “É claro que precisamos de ambos, mas, enquanto o ômega 3 é antiinflamatório, o ômega 6 é pró-inflamatório, ou seja, facilita o processo inflamatório. O ideal é um balanço”, explicou.

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